31 de julho de 2025
SAÚDE NA AMAZÕNIA

Sidney Leite, após ouvir sobre proposta da telemedicina, disse que a bancada vai fazer sugestões e cobranças para que o programa tenha resultado na região que tanto precisa de saúde pública

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Por Politica Real
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Sidney leite e Ana Estela Haddad Foto: Política Real

(Brasília-DF, 22/10/2025) O deputado Sidney Leite (PSD-AM) falou à Política Real, após a reunião que coordenou, de membros da Bancada do Norte, com Ana Estela Haddad, Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, na sede da pasta na Esplanada dos Ministérios na tarde desta quarta-feira, 22.

Ele se disse esperançoso que o programa de telemedicina do chamado SUS digital gere resultado na Amazônia, pois é uma forma contemporânea e possível de ser aplicada na região, não só para indígenas, ribeirinhos, mas para populações urbanas, também.

Leite pensa na possibilidade da bancada federal, através de emendas orçamentárias ,poder ajudar a avançar na iniciativa.

“Eu acho que a gente tem muito o que fazer, muito o que avançar, principalmente numa região como a Amazônia e há necessidade de que a gente possa aportar recursos para os investimentos necessários, seja para fazer o diagnóstico na ponta, mas também garantir recursos de custeio para a retaguarda, para que especialistas possam acompanhar esse processo e como também que a gente possa ter resolutividade no sistema.”, disse.

Leite defende que se deve ter um esforço especial, pois ainda se está muito distante do que se deseja, mas que é, ao mesmo tempo, um caminho necessário.

“Então, eu entendo que há que haver um esforço concentrado em relação a isso, mas entendo que a gente já está muito distante de todo o potencial e demanda que a gente tem nos estados do Norte do Brasil, na Amazônia brasileira. Até porque esse é o único caminho que nós temos para encurtar as distâncias e garantir eficiência e resolutividade da saúde pública na Amazônia, tendo em vista a peculiaridade característica da região, e é uma região que tem uma população muito dispersa, muito isolada, não só a população indígena como a população ribeirinha, e sofre também os desafios nas grandes cidades por falta de um sistema que dê a devida resolutividade às demandas da saúde para a população. “, disse.

Ele disse que esse foi só um primeiro momento, e que a Bancada do Norte vai atuar para cobrar do Governo Federal assim como fazer sugestões para que a iniciativa tenha o melhor resultado.

“Nós vamos continuar nas tratativas, no sentido de avançar, de melhorar, e cobrar dos governos e dos municípios maior atenção nessa questão para que a gente possa avançar, diminuindo o custo, garantindo a resolutividade e melhorando a qualidade do sistema de saúde, evitando, inclusive, o deslocamento, que é um custo muito alto, tanto para o poder público quanto para o cidadão.”, finalizou.

( da redação com edição da Política Real)