Ministério dos Portos e Aeroportos, atendendo pressão da Bancada do Norte e do Nordeste, anuncia investimento de R$ 1,8 que deverá atender 31 aeroportos, distribuídos por 16 estados
Veja mais
Publicado em
(Brasília-DF, 16/12/2025) Nesta terça-feira, 16, em Brasilia, o ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, apresentou investimentos estimados de R$ 1,8 bilhão para uma estratégia nacional voltada à ampliação, modernização e qualificação da infraestrutura aeroportuária. A nova carteira pública de projetos aeroportuários é válida para o ciclo 2026/2027. A iniciativa tem como foco o fortalecimento da aviação regional, aumentar a conectividade aérea e o atendimento à crescente demanda do setor, especialmente em regiões com baixa cobertura de transporte aéreo. Ele atende uma longa articulação das Bancadas do Norte e do Nordeste
Para o novo ciclo, Portos e Aeroportos estruturou uma carteira com 34 novos empreendimentos em 31 aeroportos, distribuídos por 16 estados. A estratégia está organizada em três frentes prioritárias: projetos em estágio avançado para execução de obras, com previsão de R$ 531 milhões em investimentos; novos projetos prioritários a serem iniciados a partir de 2026, que somam mais de R$ 1 bilhão; e empreendimentos voltados a regiões remotas e da Amazônia Legal, com cerca de R$ 250 milhões.
A carteira anterior, com cerca de R$ 1,4 bilhão em investimentos, contemplou 65 empreendimentos distribuídos por 44 aeroportos, em 18 estados brasileiros.
Segundo Silvio Costa Filho, a nova carteira reafirma o compromisso do Governo Federal com a integração nacional e o desenvolvimento regional.
“Estamos falando de investimentos estruturantes, que ampliam a presença do Estado, geram emprego, fortalecem a economia local e garantem que o transporte aéreo chegue a quem mais precisa. A aviação regional é um vetor estratégico para reduzir desigualdades e integrar o Brasil”, destacou o ministro.
Além das obras, o MPor, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) dará continuidade a uma agenda de estudos técnicos. Estão previstos, por meio de um Termo de Execução Decentralizado (TED), estudos de viabilidade técnica para 22 aeroportos, estudos de pavimentação para outros 17 e a prospecção de 9 novos aeroportos regionais, em 6 estados. O objetivo é assegurar que os futuros investimentos estejam alinhados às necessidades regionais, à sustentabilidade e ao planejamento de longo prazo.
A secretária de Aviação Civil substituta, Clarissa Barros, ressaltou a importância do planejamento técnico na consolidação da política pública.
“Essa carteira é resultado de uma visão estratégica baseada em dados, estudos e diálogo com estados e municípios. Nosso foco é garantir que cada investimento gere impacto real na conectividade, na segurança operacional e no desenvolvimento das regiões atendidas”, afirmou.
Também seguem em execução os investimentos em estações meteorológicas automáticas de superfície, que abrangem 20 aeroportos regionais em 13 estados. As instalações já foram iniciadas em Patos (PB), Sobral (CE) e Barcelos (AM), com investimentos aproximados de R$ 4,8 milhões em cada localidade.
“Estamos modernizando não apenas aeroportos, mas também a forma como o Estado planeja, projeta e executa obras públicas. Isso significa mais eficiência, transparência e melhor uso dos recursos públicos”, concluiu o ministro Silvio Costa Filho.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)