“Se a gente não se unir na Amazônia, nós vamos, de novo, ser pensado de fora para dentro”, afirma superintendente da Sudam
Para o ex-senador Paulo Rocha, os organismos do Estado brasileiro voltados a região precisam agir conjuntamente para que o desenvolvimento seja alcançado com a garantia da preservação ambiental
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(Brasília-DF, 10/06/2026) O superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Paulo Rocha, afirmou nesta terça-feira, 10 de junho, que “se a gente não se unir na Amazônia, nós vamos, de novo, ser pensado de fora para dentro”. A declaração do ex-senador e ex-deputado federal pelo PT do estado do Pará aconteceu durante um café da manhã promovido pela Bancada do Norte realizado no restaurante do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) localizado no décimo andar do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Para o ex-parlamentar petista paraense, os organismos do Estado brasileiro voltados a região como a própria Sudam comandada por ele, quanto o Banco da Amazônia (BASA) precisam agir conjuntamente para garantir que o desenvolvimento seja alcançado com a devida sustentabilidade e preservação ambiental. Segundo ele, isso já vem sendo feito. “Então, a relação que a gente está construindo, eu e o Lessa, é nessa visão de a gente se unir”, completou.
“O meu sentimento ali em relação à Amazônia. E por isso que eu acho muito importante essa iniciativa, que a minha palavra de ordem é unir a Amazônia. Todos, grande, pequeno, médio, políticos de todas as áreas, governadores, prefeitos principalmente, depois eu vou chamar porquê a principalidade das prefeituras, e juntar todo mundo. O que não é fácil, em épocas de polarização política, não é fácil fazer isso”, comentou.
“E duas das chamadas agências de desenvolvimento, que é a Sudam e o Banco da Amazônia, não podem ficar dessintonizadas. Nem o governo federal como um todo [e] fazer políticas de departamento. Tem que estar articulado com os estados, com municípios, etc. E nesse sentido a gente tem avançado bastante nessa relação, porque ao longo do tempo de governos, foi se distanciando muito a Sudam e o Banco da Amazônia. E nós estamos com um esforço muito grande, não só de unir as duas, mas também unir o governo federal em torno desta visão de desenvolvimento”, complementou.
( por Humberto Azevedo. Edição: Política Real)